Autoria: Sonekka
O poeta, o mundo sabe, é um plagiador
Sempre que lhe falta enredo
Apela pra algum Álvarez de azevedo
Ou, ledo e ivo engano, fala de amor
Tanto amor, tanto fogo se revela
No olhos negros do poeta enganador
Ainda mais ele copia a dor
Aspirando a alma da donzela!
E diz que era doce aquele seio arfando!
E diz dos lábios que sorriso feiticeiro!
Daquelas horas que lembrou-se chorando!
Mas o que é triste e dói ao mundo inteiro
É que todo mundo sabe que este soneto
É parte ele, e parte Álvarez de azevedo
Monday, August 06, 2007
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