Autoria: Sonekka
O poeta, todo mundo sabe, é um enganador
Engana-se a si mesmo na ânsia de desabafar
Ainda sonha o que seu desabafo vai causar
Não ata e nem desata os nós de criador
Todo hora é a mesma ladainha
È o relógio cuco da própria solidão
Todo dia murmurando no espigão
E se auto repete feito a avezinha
Mas nunca faz nada em vão
Atrai os louros de outros lamentos
De outros tantos que lamentarão
O poeta é um ser fantástico
Quando a platéia se identifica
Ele solta seu riso sarcástico
Monday, July 30, 2007
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