Autoria: Sonekka.
O poeta, no que consta, é um tonto
No boteco onde bate ponto
Todo mundo reclama
Enquanto o tonto declama
Então desiste do verso e bebe
Aí sim profissional de respeito
Segui-lo nos copos ninguém se atreve
Talagadas e talagadas de despeito
Ninguém decifra o poeta
Porque no fundo todo mundo sabe
Que ele está onde não cabe
Uns o chamam de belo,
Outros chamam de covarde
O poeta diz, mas não faz alarde.
Tuesday, July 31, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment