Monday, July 16, 2007

Ponto Cego

Eu respiro um azul incolor
Que, na escuridão do meu corpo, vibra meu sangue
Vermelho sem luz, negro.
O Sol ilumina o marrom da minha íris
Injetando um universo de cores
Todas distintas, graduadas ondas vibrantes,
Que eu vejo no meu jeito único de decifrar...
Mesmo de olhos fechados.

E sei que o sonho do cego é colorido
Glauco Mattoso me disse.

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