Wednesday, October 24, 2007

Reflexão XXXIX (o abecedário)

O “ABC” do poeta é fácil saber
O “A” é de amar, meu verbo primeiro.
O “B” é de beber, devagar, maneiro.
Gosto de cozinhar, o “C” é de comer.

O “D” é de dormir, o “E” de escrever.
Não vou do abecedário desfiar o rosário.
Não é necessário todas as letras dizer.
Se não, o poema vira um dicionário.

Algumas letras a mais nesse roteiro
Vou resumir do jeito que puder.
O “G” me é sagrado porque sou pedreiro.

Letras que formam meu cancioneiro:
“T” de Telita, “R” de Renan, “M” de mulher.
“N” de Nadir, “P” de Pereira, pai guerreiro.

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