Meus medos não são raros
Da minha janela vejo o mar
E sinto vontade de me atirar
Lá embaixo sobre os carros
No banco depois do saque
Fico desconfiado do segurança
Que parece pronto pro ataque
Não acredito em sua vigilância
No sinal parado, o malabarista
Não me convence que é artista
Fecho o vidro e pressiono a trava
Antes isso não me preocupava
Mas depois dos noticiários
Com seus ataques diários
Tenho medo da minha sombra
Até estar vivo me assombra
Thursday, February 14, 2013
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