Como meus sonetos, o amor feito nas coxas,
Pode até parecer que seja uma prática ruim.
Mas não concordo. Acho muito gostoso, sim.
É bom prensar a amada e deixar marcas roxas.
Em pé, nas ruas, nos muros e cantos escuros,
Sentindo a maciez da pele e do corpo que afrouxas.
Um amor nervoso, pouco entendido pelos trouxas,
Desafiante, costumeiro de lugares pouco seguros.
Feito no atrium do templo majestoso do teu corpo.
Com urgência, sem detalhes, sob o domínio da ânsia
Poema de versos tortos e verbos sem concordância.
Desejo inquietante que não pode esperar.
Perfeito em tudo no que diz respeito a te amar
Em qualquer lugar, em qualquer circunstância.
Friday, May 16, 2008
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment