Monday, April 06, 2009

Reflexão LXXXIX (minha poesia)

A minha poesia.
(palavras que não me pertencem)
está no limbo de um quarto escuro.
Meu sol pulverizado
Em fosfênios na penumbra.
Um cheiro no ar ainda
Um sentimento sem suporte.
Eu a pressinto desfeita:
Letra, palavra, frase
Texto, contexto,
Semântica, semiótica.
Um mergulho nos sentidos
Que ficam alterados
Nos alinhavos à minha maneira
que, às vezes, fazem sentir diferente.
Frágil,
ela não se entrega fácil.
A minha ilusão.

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