Poeta, dá licença, que eu preciso trabalhar.
Para pagar a tua cachaça e teus livros.
Eu preciso cuidar da vida.
E as tuas alucinações atrapalham.
Dos teus porres curtindo uma paixão.
Sobram pra mim a despesa e a ressaca.
Aprenda poeta, pessoa estranha:
O sol não nasce, é o planeta que gira.
A lua, as estrelas, o mar são o que são
E não o que a tua imaginação cria.
Não queira namorar a minha puta,
Me deixa dormir em paz, ô sonhador.
Vai viajar. Vai ver se estou na esquina!
Monday, October 19, 2009
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1 comment:
Pensei em uns 5 nomes após ler esse poema. Se me permite, gostaria de lê-lo a essas pessoas. Afinal, eles também devem entender que alguém tem que trabalhar.....
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