Thursday, January 22, 2009

Reflexão LXXXIV (amor telepático)

Ah, esse teu amor telepático me alcança
E me desperta numa noite de cama vazia
De pau duro, sozinho e você na lembrança,
Minha mão imita o que a tua boceta fazia.

Ah, esse teu amor telepático já cansa...
Aqui, nessa noite insone ardendo de azia
Preciso apagar esse fogo numa foda mansa
Já tenho o antiácido, falta a tua companhia

Ah, esse amor telepático não enche pança
Vou atrás de outra mais disposta e sadia.
Quero um corpo de mulher para uma festança.
Chega de amor telepático, quero uma vadia.

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