Wednesday, November 30, 2005

Sede de Afogado.

Ninguém sabe do meu desespero.
É meu. Enraizado no meu coração.
Poucas pessoas mais sensíveis percebem.
Pelo meu jeito.
Pela minha Voz.
Pelo meu Olhar.
Mas atribuem meu comportamento a outras coisas.

Ninguém sabe do meu desespero
De desesperança
De desamor
De desafeto
De falta abismal

Do que? Eu não sei.
Uma falta que cava um poço na alma.
E me faz sozinho na multidão.

Uma falta.
Que não consigo saciar.

Sede de afogado.

1 comment:

Anonymous said...

Olá Reyex, vi poemas teus no suplemento da revista Crítério, do Marcelo Chagas - eu havia passado a ele teu livro para rodar entre a turminha, acho que ele selecionou de lá. Aprovei agora dia 25 projeto no Minc, tramitando desde começo do ano. Se tudo der certo ano que vem voltamos com a Babel.
grande abraço, contente de saber que você está ativo
ademir