
Amo de menos em respeito às cicatrizes
Nas noites frias iluminadas pela lua cheia
Meus delírios incluem aplaudidas atrizes.
Enquanto injeto doces venenos na veia.
Meus olhos choram lágrimas anídricas
E os desertos são imensidões geladas.
Todos os adeuses foram apenas fadigas.
Todos, filhos das vidas não conquistadas.
Amo de menos e é assim que faço.
Esse é o amor no qual me comprazo.
E o final da minha luta não tem prazo.
Da lua negra, o que me atrai é o traço.
No céu escuro da madrugada, o reflexo.
E de manhã, a flor que nasce, sem nexo.